As crianças da escola Antonio Ronna, e as que brincam na praçinha, devem cuidar para não cair no buraco em frente à Escola
A estudante da 8° série da escola Antônio Ronna, Tassine Anderson, de 13 anos, quebrou o pé em um dos buracos na frente da escola. Na edição passada o jornal Folha da Princesa, alertou que os estudantes deveriam continuar tomando cuidado para não se machucarem nos buracos. “Que boca hein”!
Tassine relatou que na semana do aniversário da escola foi fazer uma prova e, na saída não viu o buraco e caiu. Desde 2006 o buraco está lá, à espera de uma solução.
Foto: Vanessa Silveira
Há três anos havia valetas a céu aberto na frente da Escola Antônio Ronna. A AMOVIP, Associação dos Moradores da Vila Princesa, queria resolver a situação por conta própria, já que a prefeitura não tomava atitude mas não tinha dinheiro pra isso. Então o Pastor Daniel Popping da Igreja Quadrangular da Vila, organizou uma festa para arrecadar dinheiro, doou a quantia para Associação dos Moradores para investir na melhoria da frente da Escola. Todo o material para a construção dos bueiros foi pago pelos moradores, inclusive o aterro. A prefeitura só forneceu a mão-de-obra e ficou responsável por construir tampas para cobrir os buracos.
No final do ano passado o secretário de serviços urbanos, Marco Antônio Brettas, garantiu a colocação das tampas antes do inicio do ano letivo, mas até agora a situação não foi resolvida.
O secretário lamentou o episódio, mas afirmou estar sem possibilidades de resolver esse problema, pelo menos no momento, por falta de material para a construção das tampas de concreto. Ele sugeriu que se alguns empresários da Vila pudessem ajudar doando cimento e ferro.“Não tem ferro, não tem material pra fazer”, disse o secretário. O uso das tampas provisórias de madeira foi descartado pelo tempo que com a chegada do inverno é úmido e chuvoso, o que apodreceria rapidamente as tampas.
Os moradores fizeram mais do que deveriam para garantir o bem estar das crianças. É responsabilidade da prefeitura fazer a manutenção e resolver esse tipo de problema. Promessa é promessa e deve ser cumprida. A comunidade espera a resolução desse caso o mais rápido possível para a garantia de que ninguém mais ira se machucar.
Na Foto a estudante da escola mostra em qual buraco se machucou.
*A Vila Princesa fica a 20 km do centro da cidade de Pelotas e faz parte do muncipio.
*O Jornal Folha da Princesa é um projeto comunitário desenvolvido pelos alunos de Jornalismo da UCPel há nove anos na Vila Princesa.
Um comentário:
Realmente uma vergonha. Infelizmente esse tipo de ação e outras tantas que são de responsabilidade da prefeitura, estão sendo realizadas por moradores. Limpeza de ruas, concertos de buracos... tá um caos.
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